O sepultamento do corpo da psicóloga Fabiana Veras, de 42 anos, que foi assassinada na última terça-feira 23, aconteceu na manhã desta quinta-feira 25 no Cemitério Público de Campo Grande, município do Médio Oeste potiguar.
A solenidade foi marcada pela comoção e clamor por justiça de familiares e amigos.
Sobre o caso
A psicóloga Fabiana Maia Vera foi assassinada no município de Assú na última terça-feira 23 por João Batista Carvalho Neto, de 41 anos, servidor do Tribunal de Justiça.
O homem foi capturado pela polícia na tarde da quarta-feira 24, em um condomínio na região de Nova Descoberta, em Natal.
A prisão em flagrante foi feita por agentes da 97ª Delegacia de Polícia de Assú (97ª DP), da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ).
Segundo as investigações, o homem chegou ao imóvel e estabelecimento da vítima, por volta das 17h, encapuzado, com máscara e luvas cirúrgicas.
O corpo da psicóloga foi encontrado no início da noite por uma funcionária. Imediatamente, a equipe de plantão da Polícia Civil foi acionada e realizou as diligências iniciais no local do fato. Após uma abordagem realizada por policiais civis, o suspeito foi detido e capturado.
A Polícia Civil afirmou que o crime teria sido motivado pela busca por informações sobre a ex-namorada do acusado, que era amiga da psicóloga Fabiana.
A investigação revela que o corpo da psicóloga foi encontrado com sinais evidentes de violência e amarrado, sugerindo um possível confronto físico.
Defesa alega “incapacidade mental”
André Dantas, advogado de defesa de João Batista Carvalho Neto, alega que seu cliente estava afastado de suas funções desde 2023, devido a laudos psiquiátricos que indicavam sua “incapacidade mental”.
No entanto, o advogado enfatizou que esses relatórios não constituem uma desculpa para o crime, mas serão apresentados em momento oportuno durante o processo.
Durante a operação de prisão, a polícia apreendeu diversos itens que podem estar ligados ao crime, incluindo uma arma, gandolas e socos ingleses, que foram descartados por João Batista dentro do condomínio onde foi capturado.
Na Delegacia de Assu, João afirmou rapidamente que estava sem sua medicação de uso controlado há cerca de duas semanas.