O senador Styvenson Valentim (PSDB) declarou apoio, nesta segunda-feira 19, ao nome do senador Rogério Marinho (PL) para a disputa do Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. Segundo Styvenson, Rogério pode trazer “soluções” para os problemas que o Estado enfrenta.
“Hoje a minha ligação com Rogério está cada vez mais próxima. E olha que vou confessar a vocês: não era muito simpático a ele não. Hoje eu tenho uma super simpatia com ele. Cara que fala aberto, claro. É um cara que eu acredito que possa trazer soluções, como trouxe como ministro, senador”, afirmou Styvenson, em entrevista à rádio 96 FM.
Styvenson elogiou a postura de Rogério Marinho como articulador das reformas previdenciária e trabalhista. “Tem coragem também. O cara enfrentou reforma trabalhista, vai lá, peita sindicato e continua fazendo. Ele é muito coerente no que faz”, afirmou o senador do PSDB.
Apesar de também ser cotado para disputar o Executivo estadual, o senador destacou que Marinho tem vantagens sobre ele. “Rogério tem uma vantagem em relação a mim: tem muito mais experiência do que eu. Eu entrei ontem na política. Eu tenho seis anos. Rogério tem mais possibilidades de dar respostas àquilo que a gente procura, ao que a gente quer para o nosso estado”, reconheceu.
Styvenson também se comprometeu publicamente a apoiar projetos do futuro governo de Rogério Marinho, caso ele seja eleito. “Me comprometi com ele. Se ele for o candidato e assim vencer, e se eu estiver no Senado, eu tenho vontade de ampliar o Hospital Walfredo Gurgel sem mexer na estrutura original, tirar a Caern dali e fazer uma obra com número de leitos suficientes, parte cirúrgica suficiente.”
Apesar de manifestar sua preferência por Rogério, Styvenson Valentim também não descartou que o nome da oposição seja o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), ou até mesmo o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos).
Mas reiterou que prefere Rogério: “Eu convivo mais. Ele está no Senado junto comigo. Eu consigo enxergar isso (qualidades) muito mais de perto.”
Segundo o senador, qualquer político que queira o Governo do Estado deve ter como objetivo ajudar a população, e não usar a cadeira de governador para interesses pessoais.
“Qualquer político quer ser governador para ajudar o Estado, e não para fazer negócios com o Governo do Estado utilizando a cadeira de governador. Os contratos são muito atrativos para quem quer fazer a coisa ruim, a coisa mal para a população: não prestar serviço e ganhar dinheiro dos contratantes, que vão na chantagem, só recebem se pagar alguma porcentagem”, declarou.
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