Babá comparou a importância da atuação dos prefeitos neste ano com a eleição de 2018, onde a então senadora Fátima Bezerra tinha poucos gestores municipais apoiando sua candidatura. Segundo ele, em 2018, os prefeitos passavam por dificuldades de gestão devido à escassez de recursos e, desta maneira, tinha avaliações ruins junto à população. Nesse ano, ao contrário, os gestores querem comprovar a força e influência que podem exercer na eleição geral.”Nunca tivemos uma situação confortável como estamos hoje. Está muito diferente (de 2018). O FPM tem tido uma crescente muito grande e não se fala em prefeitos que devem salários no Rio Grande do Norte. Os prefeitos neste ano farão a diferença no pleito eleitoral, ao contrário do que ouvimos muitas vezes, inclusive da imprensa, que desvalorizam a importância dos prefeitos nas eleições, lembrando que fulano de tal tinha não sei quantos prefeitos e perdeu. Neste ano, com os 167 prefeitos filiados (à Femurn), sentimos sangue nos olhos para fazerem a diferença”, garantiu Babá.
Segundo o presidente da Femurn, poucos prefeitos estão ao lado da governadora Fátima Bezerra devido à suposta falta de parceria do Governo do Estado com os municípios. “Vemos como outros estados tratam os municípios, no próprio Ceará, que é do PT. Tudo que é feito por lá tem participação do estado. Aqui a gente luta para receber o que é da gente”, criticou.
Elogiando os nomes de Álvaro Dias, Ezequiel Ferreira e Fábio Dantas como possíveis candidatos da oposição ao Governo do Estado, Babá Pereira garantiu que qualquer um dos candidatos de oposição terá o apoio da maioria dos prefeitos.
“Qualquer um que for (candidato da oposição) agrega a maioria dos prefeitos do estado. Quem estiver na oposição terá a maioria (dos prefeitos)”, garantiu.